Suspeito 1,2 MC's

Na Ativa

Suspeito 1,2 MC's


1,2 chegamo de vez,
pra quem sentiu nossa falta, s12 vem que vem.
No mesmo estilo de sempre, arrojado no vocábulo,
O suspeito ta de volta, com um calibre mais pesado.
Quem pensou, que do rap minha rapa desistiu,
Pense de novo, por que, chí os mano ta a mil.
Miliano nóis num é, mas o bagui é mil grau,
Ta no meu sangue, e meu genoma é o rap nacional.
Habilidade no vocal, na escrita nóis destroça,
Da origem do repente, mexeu cu nóis é roça.
Da, seca sertão ao rústico serrado,
Do nordeste ao centro oeste, representa o nosso lado.
Pois aqui boi bebe lama, e na fome a vida é crua,
Po sertão chuva é milagre, e na cidade inunda a rua.
Pela lei da ação,e da reação contrária,
Rimando pela vida, seguimos a caminhada.

REFRÃO- é o nordeste que chega rimando e quebrando só no teste,
Se é 1,2 vira mil grau e do repente gero rap.
A mente ferve ao som do hip hop e do reggae,
S12 no veneno e esmagando os verme.

Audacioso e sagaz pra frente e nunca pra trás,
Contaminado to sofrendo os efeitos colaterais.
Daquela gente que critica e nunca faz proposta,
Nós põem as margens nos marginaliza e vira as costas.
Por que que é que tem que ser sempre assim,
1% me elogia e o resto num aguenta ouvir.
Será, que a qualidade da meu rap é uma bosta,
Ou será por que sou pobre esculacho rico e meto bossa.
Eu num sei e num quero nem saber,
Quem é dono da verdade num espera faz acontecer.
Por isso memo quebro a cara e aperto a mesma tecla,
Fechou a porta mais pulamo a sua janela.
Sou malokeiro sou tratado que nem bixo,
Minha Maloka é família, e tem seu lado afetivo.
Se uns fuma o beck, eu num tenho nada contra,
E se tem no meu quintal num é de sua conta.
É tudo natural, liberou geral,
Se tem rap no meio os mano fica na moral.
Pois Sem desarrumar, nosso dom é rimar,
Deixa, nóis cantar, e os mano legalizar.
Na paz de jah, na humildade é que nóis rima,
Na ritmologia do ritmo e poesia.

REFRÃO-
Sou do nordeste e vim do interior,
Sem trava na minha lingua, um vagabundo sonhador.
Skatista talentoso, o tipo raper nato,
Por poucos apoiado, mostrou pros otário.
Que pra ser diferente, num é preciso só querer,
Ta no sangue, é marca de nascença, é poder.
Nem só por vandalismo, eu expressei minha vontade,
Hoje eu já picho mais os muro da cidade.
Tempo de molecage ficou só na memória
E com os arrogante, que queria a minha derrota.
Hoje tão aí, me parabenizando,
Falsidade é mato, mas vamo que vamo.

Composição: Binho

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