Sulino e Amarito
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Jogador de Baralho

Sulino e Amarito


Conheci um moço pobre
Honrado e trabalhador
Foi nascido e foi criado
Numa vila do interior

Veio para a capital
Estudar pra ser doutor
Levado por maus amigos
Deu um grande jogador
Deixou estudo e o trabalho
E com as cartas do baralho
Ganhou riqueza e valor

Casou com uma moça rica
Redobrou sua alegria
Na sua rica mansão
Tinha tudo que queria

Dominado pelo vício
Toda noite ele saía
Nos cassino onde jogava
Só ganhava e não perdia
Enquanto o tempo passava
Sua riqueza aumentava
Do jogo não desistia

Mas todos que vem ao mundo
Traz sua sina marcada
Certa noite ele jogou
Sua última parada

Se perdia uma partida
A outra era dobrada
Foi jogando e foi perdendo
Chegou a ficar sem nada
Numa última defesa
Pôs a aliança na mesa
Jogou a mulher amada

Sua esposa quando soube
O que tinha acontecido
Pra não se entregar a outro
Que não era seu marido

Foi embora pelo mundo
Com o coração ferido
Quem ganhou não levou ela
Mas o lar foi destruído
Esse homem em desespero
Sem mulher e sem dinheiro
Transformou-se num perdido

Aquela rica mansão
Era igual um céu aberto
Hoje está tão solitária
Só tristeza tem por perto

O jogo dá e também tira
É um ditado muito certo
Aos amigos do baralho
Nestes versos eu alerto
Quem se julga invencível
Por mais que parece incrível
Sempre encontra um mais esperto

Composição: Sulino, Quintino Elizeu

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