Tu Não
(sain)
Tamo na rua pra fazer história
Cria da lapa, catete da glória
Eu vim te explicar que a nossa vitória
Não será por acidente, os alidos ficam na memória
Um gole, um trago e nós vamo simbora
Pelos becos do catete, é sangue frio, e clima quente
Eles vem com puta, droga e fama!
É assim que o jogo te chama, mas fala pra mim
Quem que fecha com o Sain sem grana
Camarim tem alcoól e dama, altas querem sua cota
Linda finge que me engana
Mas só não esquece de onde eu vim
Do lado ruim da trama, onde é tudo pelo din (din din)
Olha os cana, eu me livrei do manto de medo!
Assim como disse a bela cigana, não tem segredo
Injustamente a vida é aleatória e profana
As grama vira 25, 25 vira 1 metro
Metro vira em uma semana, eu viro grana pros meus neto
Isso brilha mais do que escama, 7 mil passa direto
Tanto sangue nessa cama, até errado, o papo é reto
(refrão)
Vários falam ter o dom, mas não executa
Vários falham na missão
Porque só fala e não escuta
Vários dizem ser irmão, vários apertam sua mão
Vários colam! mas tu ' não! filha da puta!
(shock)
Acima de tudo respeite o moço
Conosco o chumbo é grosso, torço
Pra que só desfrute do filé, quem tava junto roendo osso
Vejo o crime nesses neguin não, quem vê tudo na televisão
Só mete bronca de dentro de casa
E ainda fica pagando de zé do caroço
Posto como representatividade
Só que não representa
Fala tanto de sustentabilidade, então agora sustenta! anos 90
Geração contra, e na malandragem
O bagulho é tão doidão que a cafeína, que é a vantagem
Cafézin, cigarrin, tô light, full legalize! contenção, de left a right
Tô pronto pro fight! sou graja, soulja, do graja maica
São graja rules, onde essas hora, playboy tá sofrendo bullyng
Justamente, que tu sente
Que tu vai exaltar, mas é importante
Tá ciente, a proporção que tomar
Não adianta recorrer a pensar, porque a parada fica tensa!
Até muito mais do que tu pensar
Vai se tratar, que tu é doença!
(refrão)
Vários falam ter o dom
Mas não executa, vários falham na missão
Porque só fala e não escuta
Vários dizem ser irmão, vários apertam sua mão
Vários colam! mas tu ' não! filha da puta!
(faruck)
Ai, ii, ri! pronto, sinal de fumaça, seja bem vindo
Vila da penha, mi casa, su casa!
Pesadão com a minha raça, quebrando regra
Quebrando meta, quebra vidraça! quebrando o trono do rei
Você sabe, eu sei, playboy treme, Ipase é o crime, ipase não é o creme
Inimigo social tem alta patente!
Fatura com o tabaco, fazendo estar insistente
Proíbe baseado, mas libera aguardente
Anarquia. com pra mudar o ambiente
É pra mudar o ambiente, é, ai tu vai pagar pra ver
Que o bonde vai pegar você, ai tu vai querer entender
O que tu tanto tinha a ver!
Classe média barata, classe média emergente
Manter-se calado, conserva-se os dentes!
Favela apavora fi, se és inocente, mas sem palhaçada
Algos iminentes
A vida é perigosa e nóis gosta assim
Nóis vive assim, revolução dos magrin
De onde eu vim, 5 minutim é esporte, os moleque tão forte!
Desfrutando da sorte
Vem, vem, vem eu aplaudo o meu espaço
Que respeito você tem
Ah não adianta superar, porque eu sou da vila da penha
Eu aplaudo o meu espaço, que respeito você tem
Ah não adianta superar, porque eu sou da vila da penha
Compositores: Bruno Luiz Ramos Andrade (Faruck Barem), Valdomiro Fonseca Santos da Silveira (Que Cho), Stephan Affini Peixoto (Sain)
ECAD: Obra #31503615 Fonograma #10891682