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Rosas e Adagas (Part. Felp 22)

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Fruto do Jogo


Tive que aprender a me virar
Do jeito certo da maneira errada
E saber por onde andar
Quando o horizonte não mostrava nada
Nada que eu faça é em vão
Eu trago rosas e adagas nas mãos

Eu trago rosas e adagas, em meio a ratos e pragas
Águas passadas não secaram a fonte
Do inicio eu viro o jogo para o topo do monte

Sabendo do risco, vivendo perigo, de bala munido
Matando inimigo, sabendo o que passou
Atos da vitória, reflexos passados
Guardados na minha memória
Eu sei nessa vida fora da lei querendo ser um rei
Peguei as malas e me joguei
Só Deus sabe o que eu passei

Cantando pro santo, jogado no canto
Defendo meu manto, entre os trancos e barrancos
No fruto de tudo, no surto de cada minuto que luto
Com a fé no escudo eu avanço
No erro penso
Facilidade dispenso, em busca do sustento
Do alimento, vozes velozes vagam no vão do vento

E ele se foi
Tive que aprender a me virar
Do jeito certo da maneira errada
E saber por onde andar
Quando o horizonte não mostrava nada
Nada que eu faça é em vão
Eu trago rosas e adagas nas mãos

O Sk neguin!
Chamei a vida pra dançar vagabunda nata
Rosa e adaga atividade dobrada
A rua é mundo cão, estala vacilão
E cobra neguin serin na porrada
Cinco minutin é tapa na cara
Se tu não sabe da bronca, não fala
Novinha de chapinha dando pala
Menor de doze caindo na bala
Meu mal tem sabor, não cheiro de enxofre
O beijo do inimigo, o amargo do doce

Muitas garotas, muito Martini
Auto controle, a vez me auto define

Tô desconfiado, matei a traição
Prefiro a paz injusta do que a guerra com razão
No volks a milhão, liberdade na mala
Aprendi do meu jeito na maneira errada
É desse jeito!Ai e vida vai e vem

Tive que aprender a me virar
Do jeito certo da maneira errada
E saber por onde andar
Quando o horizonte não mostrava nada
Nada que eu faça é em vão
Eu trago rosas e adagas nas mãos

Deixa comigo sensei oss, não esqueci
O que me faz chorar também me faz sorrir
Fruto do jogo é de cedo que se aprende
Nunca se consome aquilo que se mais vende
Uh há há há, ah meu parceiro não ha mente que aguente
Tá se vendo louco, a batata tá quente, né?
Então nunca se esqueça do que o santo disse
Não importa o que aconteça, não deixe de agradecer
Oh pai; obrigado por tudo que me deu
Mas tô vivão no mundo, tranquilão
Graças a.. Eu estava preparado pra ganhar
Ou pelo menos achava que sabia jogar
Ingenuidade da minha parte, o mundo é bem maior
O jogo vai dificultando conforme tu tá melhor
Vou largar tudo sem dó, até o final do carretel
Quem viver verá, quem não viver chorou bebel
Quero ver tu meter bronca no conjunto dos correios
Só menor periculoso terror de thomaz coelho
Pilares, cavalcante e adjacências
Sou da zona norte não fico de melesquencia
Só quem vem de lá conhece as gírias
Só quem vem de lá conhece a trilha
Quem vem de lá eu considero minha família
Porque quem vem de lá nunca se humilha
Só quem vem de lá conhece as gírias
Só quem vem de lá conhece a trilha
Quem vem de lá eu considero minha família
Que quem vem de lá não se rebaixa nem se humilha

Compositores: Bruno Luiz Ramos Andrade, Valdomiro Fonseca Santos da Silveira (Que Cho), Stephan Affini Peixoto (Sain), Felipe Laurindo de Carvalho (Felp 22)
ECAD: Obra #33021154 Fonograma #10891672

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