Sócrates (Doutor Sócrates)

Luar do Sertão

Sócrates (Doutor Sócrates)


(Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão)

Ai que saudade do luar da minha terra
Lá na serra branqueando folha seca pelo chão
Este luar cá da cidade é tão escuro
Não tem aquela saudade do luar do meu sertão

Não há, ó gente, ó não
Luar como este do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como este do sertão

(Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão)

Se a lua nasce por detrás da verde mata
Mais parece um sol de prata prateando a solidão
E a gente pega na viola que ponteia
A canção e a lua cheia no bater do coração

(Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão)

Coisa mais bela neste mundo não existe
Do que ver um galo triste no sertão se faz luar
Parece até que a alma da lua é que descanta
Escondida na garganta deste galo a soluçar

Não há, ó gente, ó não
Luar como este do sertão
(Não há, ó gente, ó não
Luar como este do sertão)

Ai quem me dera que eu morresse lá na serra
Abraçando minha terra e dormindo de uma vez
Ser enterrado numa cova pequenina
Onde a tarde a suruina chora a sua viuvez

(Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão

Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão)

Composição: Catulo da Paixão Cearense, João Pernambuco

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