Silmo e Selmo

Sinhazinha

Silmo e Selmo


Ó sinhazinha onde estĂĄ o cuietĂȘ
que eu pedi pra vosmecĂȘ, jĂĄ sĂŁo horas de matear
Que o Ă­ndio velho vai pegar seu violĂŁo,
desfolhar uma canção sob o poncho do luar

CĂ©u estrelado, de um azul tĂŁo profundo
toda a graça deste mundo vem pousar neste rincão
E o silĂȘncio se esparrama na campanha
e a paz que o acompanha estå implorando uma canção

GaĂșcho, gaĂșcho eu sou
Índio velho abandonado, a querĂȘncia Ă© meu amor
GaĂșcho, gaĂșcho eu sou
Índio velho abandonado, a querĂȘncia Ă© meu amor

E a sinhazinha que nĂŁo traz o cuietĂȘ
Nem a chaleira a ferver nem a erva pra cevar
HĂĄ muito tempo a prenda linda foi embora
E o Ă­ndio sonhando chora
Esperando ela voltar

Grande tristeza Ă© viver nesse rincĂŁo
Sentindo no coração
Saudade e melancolia

Quando eu morrer
Ser enterrado aqui espero
No campo onde o quero-quero
Sempre me fez companhia

GaĂșcho, gaĂșcho eu sou
Índio velho abandonado, a querĂȘncia Ă© meu amor
GaĂșcho, gaĂșcho eu sou
Índio velho abandonado, a querĂȘncia Ă© meu amor

Composição: Athos Campos e Índio Vago

Letra enviada por Julia Maria Marcondes Duarte

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