Respectivas perspectivas adorando diretivas

Cegamente matando por nosso dogma

Até nossos filhos se encontrarem no jardim

Tochas escaldam o céu noturno

Os jovens se levantam

E mandam seus anciões para a forca

Fogo no farol

Todos os nossos avanços

À uma fagulha da conflagração

Na noite eu te vi cair

Oh, estrela perversa

Ilumine nosso ódio

Mostre-nos quem realmente somos

Livros foram queimados

Só restaram espadas

Os profetas morreram pela paz

Esfaqueados por sacerdotes predadores

Como disse o sábio

Vou manter meu coração e perder minha cabeça

Sem um pescoço como posso afundar

com uma pedra de moinho

até o fundo do mar?

O fundo do mar

E eu estou encontrando a violência

Ela se parece comigo

Cantamos canções de vida

Quando tudo o que conhecemos é morte

Um mundo de órfãos deixados de mãos vazias

Se amor for um pecado, me tornarei um herege

Intervenção recorrente

Enquadramos a narrativa

Para limpar nossa consciência suja

Semeando destruição

Colhendo a safra de armas

Plantadas no solo

Filhinho aterrorizado

Sobrecarregado com a sua espada

Você pode esconder seu medo

Mas não verterá o puro

Peso de sua própria humanidade

Humanidade

Pode me colocar de frente às montanhas

Onde eu encontro o olhar de nossa mãe

Você está muito cego por esse ódio

Para reconhecer o rosto do seu irmão

Cantamos canções de vida

Quando tudo o que conhecemos é morte

Um mundo de órfãos deixados de mãos vazias

Vou entrar em colapso

Cabeça se separando de meus ombros cansados

Sementes de vida caem das minhas palmas

O amor subvertedor tomará posse

desse solo de ódio

Meu sangue é a água

Inshallah, shalom [Deus queira que haja paz]

O amor tomará posse