É questão de viver De se entender Pras cinzas se render Queimar tudo e se refazer
Renascer
A cada Sol na manhã A cada esquina respeitar Cada irmão e cada irmã A tinta escorre, sujeira do velho quadro Mas não se pode nunca esquecer Do valor de um abraço
E vejo vários correndo pelo errado Querendo que tudo fique certo Muita gente seguindo o diabo E se perguntando Porque a porra da própria vida tá um inferno
Então
Semeia, sereia No final "cê" colhe só aquilo que você plantou Seu canto vem te buscar Aonde o seu ego te levou
Sua alma rebuscou Por onde entrou Volta pureza de onde me encontrou
É o valor que não se da O eu te amo não dito Antes que o tempo passado Se torne tempo perdido
A cada passo, a cada traço Riscado nessa trajetória Não quero protagonizar a cena Mas quero ser o autor da minha própria história!
É que essas hora A rua tá macabra (a rua tá macabra) Consciência diz que eu Devia ter ficado em casa (ter ficado em casa)
Então dê valor, dê valor Antes que seja tarde Se perdermos o caminho Só nos resta nossa arte (nossa arte)
Eternizamos irmandade pelas letras Em blusas pretas Completando sua metade (sua metade)
Incendiando a consciência Prensa Nessa densa Lenta amarga
Dose de realidade a todo dia Uma maldade a cada esquina (cada esquina) Vendo sempre os porcos de patifaria
Nas calçadas vestidinho cor vermelha (cor vermelha) E no beco o lobo mal à espreita É tanta fita que me deita em ilusão Que o travesseiro Já não aguenta mais tanta podridão
Ê mundão (ê mundão)
Segue correndo de mais um bicho papão Que levou o pai, irmão, familia com a pistola na mão Me diz então Se ficar moscando É mais um que toma bala dentro do camburão!
É que essas hora A rua tá macabra (a rua tá macabra) Consciência diz que eu Devia ter ficado em casa (ter ficado em casa)