Verso 1 Eu olho esse mar de luzes e me sinto nas estrelas Vagalumes em cardumes, outras me parecem presas Umas da sua casa, outras com nomes de empresas As temidas de costume piscam nas cores vermelhas E uma infinidão de postes, chega a incendiar as nuvens Um farol! pros q tão fora até a cidade os conduzem Na cidade os confundem (parece até que respondem!) De dia se escondem, a noite tantas que se fundem Me faz até sonhar em morar de frente pra rocinha E o ano todo eu teria uma árvore de natal só minha Pra visão se perder nos pontos e ignorar as linhas Não é tão difícil já que ela não brilha sozinha E onde quer que a bilha bata, a cidade brilha farta Delineando as trilhas por onde a vida passa Testemunhando as fitas, os jogos e as trapaças, As brigas, o ódio, os covardes e seus comparsas.
Refrão "A Via-lactea são as luzes da cidade, Em cada ponto uma chance, sonho e necessidade, E quando as luzes brilham, meus olhos brilham, Elas respiram, mas vcs não viram!" (2x)
Na luz vermelha não pare, se é na verde siga em frente! Aqui a gente nunca sabe o que outro homem tem em mente Assim que o sinal se abre, em um lindo verde reluzente As luzes dançam! Juro! parece um light painting. Elas encantam O fascínio não para por mais que tentem Sou só eu e as mariposas? Cê é dos animais que sentem essa galáxia? Cópia humana da via láctea Onde as estrelas se extinguem quase num passe de mágica Imploram Choram e pedem pra que retrate-as Se exibem Letreiros, vitrines são tão dramáticas São histórias De longe questiono desgraça ou glória Quando as 3 da manhã vejo esses pontos na trajetória Que se fazem ver do espaço, igual quem tenta competir Sem pedir, irmão, não dá pra resistir, já desisti! Tão sobre o véu da escuridão só que ao céu não subirão Só no motel Cidade impõe ao nosso céu ficar no chão
Refrão "A Via-lactea são as luzes da cidade, Em cada ponto uma chance, sonho e necessidade, E quando as luzes brilham, meus olhos brilham, Elas respiram, mas vcs não viram!" (2x)