Serrinha e Caboclinho

Toureiro Fan Fan

Serrinha e Caboclinho


Num domingo de abril
Vou contá o que assucedeu
Na cidade Bariri
O povo se entristeceu

Pela morte de um toureiro
Ingrato destino seu
Quando eu soube da notĂ­cia
O meu coração doeu

Ele era moço novo
Vinte e dois anos contado
Chamavam ele Fan Fan
Um toureiro estimado

Toureava bem e montava
Era mesmo arrespeitado
Mas tudo que há no mundo
Tem o fim determinado

Naquela tarde serena
A toureada começava
Mas bem antes o Fan Fan
Pro JoĂŁo Lima ele falava

Vaca preta Ă© perigosa
Há tempo que eu cismava
Arguma coisa fatár
O coitado adivinhava

Abriram entĂŁo a chiringa
A vaca preta avançou
Depois de poucos minuto
A desgraça ali chegou

Na cerca do picadeiro
O Fan Fan ela apertou
Foi nos braços do João Lima
Que o coitado agonizou

Adeus minha mocidade, ai, ai
Eu me vou na flor da idade, ai, ai

O enterro do Fan Fan
Foi maior que realizou
Na cidade Bariri
Saudade ele deixou

Ainda fiquei mais triste
Meu sentido se abalou
Por saber que sua noiva
Seu enterro acompanhou

Composição: Serrinha

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