("foi um cabra destemido Benedito tempestade O seu passado era sangue Violência e barbaridade Brigava que nem guerreiro E matava sem piedade Valente por trinta home Implacável na maldade
Mas numa tarde sombria Já esquecido pelo mundo Chega chico viramundo O mais triste vagabundo E mal sabia tempestade Que nas mãos do viramundo A sua vida estava apenas por um segundo
E foi assim que tempestade O viramundo ofendeu "-sai da frente milionário da sujeira Representante da porqueira"
E sobre a ofensa doĂda O viramundo arrespondeu "-tempestade se aprepare Hoje quem briga sou eu")
Tempestade traiçoeiro Ajeitou seu para-belo Correu numa perobeira Pra garantir o duelo
Viramundo fez o mesmo Foi na venda do marcelo Trouxe bala e carabina Festa do papo amarelo
A ofensa custa caro Viramundo assim dizia Pode fazer tua reza Pra virgem santa maria
E o tempestade afiava Viramundo arrespondia Era tiro que roncava Era bala que tinia
E naquele tiroteio Que formava cerração Tempestade percebeu Que acabou sua munição
Gritou em nome da mãe Do seu pai e dos irmão Chorava que dava pena Implorando a sarvação
E naquela triste hora Sem pena e sem compaixĂŁo Viramundo foi chegando De carabina na mĂŁo
Tocou-lhe um tiro na testa E outro no coração Acabou-se o tempestade Acabou-se o valentão