A saudade bate no peito como mango num redomão Aquerenciado de saudade eu finco o pé neste chão Nisto ouço uma cordeona e o choro de um violão E vou atrás dos meus cambichos num fandango de galpão Quando vou pra um fandango, sempre levo violão Canto versos de repente para prenda e o peão Para um bom cantador nunca pode faltar canha Cada marca que eu toco mais a indiada se assanha
Dançam, gritam e sapateiam Todos com animação Como é bom barbaridade Os fandangos de galpão Toco chotes e milongas O bugiu e o vaneirão E a gaita véia resmungando Com choro do violão
E quando sai uma peleia, o xiru pega o facão Se enfrentam cara a cara, nunca afrouxam o garrão Daí vem o mestre sala e aparta a indiada E de novo no salão o freje da peonada
Dançam, gritam e sapateiam Todos com animação Como é bom barbaridade Os fandangos de galpão Toco chotes e milongas O bugiu e o vaneirão E a gaita véia resmungando Com choro do violão
Nunca falta uma prenda que fique encantada Ofereço para ela uma valsa apaixonada Descubro o nome dela, ela é a China rita Quando vê que estou a fim ela logo se agita
Dançam, gritam e sapateiam Todos com animação Como é bom barbaridade Os fandangos de galpão Toco chotes e milongas O bugiu e o vaneirão E a gaita véia resmungando Com choro do violão