Manda-me uma carta em correio azul p´ra afastar essas cinco nuvens negras relembra-me as regras do saber viver repõe-me o sentido nos sentidos olfactos ouvidos à vista de tactos o teu paladar
Manda-me uma carta em correio azul p´ra afastar esses blues de pacotilha renega e perfilha repectivamente a torpe indiferença e o amor ardente amor tão ardente que dos erros meus má fortuna se ausente
Erros meus, má fortuna, amor ardente qual em nós mais frequente qual em nós mais frequente amor ardente cada vez mais frequente
Manda-me uma carta em correio azul que me deixe a face ruborizada promete-me a noite fatigada de termos aberto o nosso nexo ao nexo da vida porção destemida da nossa emoção
Erros meus, má fortuna, amor ardente qual em nós mais frequente qual em nós mais frequente amor ardente cada vez mais frequente
Manda-me uma carta em correio azul p´ra eu guardar no castanho dos armários no meio de testemunhos vários escritos por letras tão distantes murmúrios amantes que a vida me oferece só por muito amar
Erros meus, má fortuna, amor ardente qual em nós mais frequente qual em nós mais frequente amor ardente cada vez mais frequente