São seis da manhã eu disparo Metrô linha sete é claro Alto lá como sempre abordado Consciência dilacera
Me prende e me faz teu escravo É que a fome é quem fala mais alto E os elefantes brancos de salto Tanto tentam avacalhar Quem banca a festa
E num alvoroço vem Trair com um beijo quem Carrega andores, guardiões ao leu Adoradores com as mãos ao céu Rezando ao santo de papel
Eles bolam seus planos insanos Por baixo dos panos imundos Subordinado suburbano Ferramenta veio a calhar
Mas o que menos se esperava É a revolta de quem se calava Seu breve discurso de raiva Não me tira a poesia viva
E num alvoroço vem Trair com um beijo quem Carrega andores, guardiões ao leu Adoradores com as mãos ao céu Rezando ao santo de papel
Só mais um novo produto mofado de muitos donos Tolos diante do trono patriarca o lado errado da moeda fraca Ainda que compre qualidade de vida não compra a cura para as fendas as feridas que são Como uma lembrança na bagunça do ser Irmãos, nunca se esqueçam de agradecer Pois na luz ou na sombra, no bem ou mau necessário entre os escombros se encontra o motivo para o sorriso diário É simplesmente: Vê Í Dê A (Vida) É simplesmente o motivo de escrever mais uma rima E te mostrar que o remédio varia Para o tamanho da fenda que se cria em si Entenda que é preciso se livrar das máscaras falsas anistias são sustentadas pelas fantasias Reanima eu sei Mas dói de ver negô Felicidade é um placebo Volte ao começo olhe ao redor e me diga Qual É O Preço Da Alegria?
Qual É O Preço Da Alegria?
Solo
Queria dizer ser ficção frutos de uma imaginação doentia mas tudo que vemos é tão Real quando papel Moeda que alicía angústia e a busca por falsos sorrisos onde vivo, querido diário, dia após dia
Queria dizer ser ficção frutos de uma imaginação doentia mas tudo que vemos é tão Real quando papel Moeda que alicía angústia e a busca por falsos sorrisos onde vivo, querido diário, eu vejo guardiões ao leu com as mãos ao céu rezando ao santo ao santo de papel