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Sistema Capitalista

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Chegando na função, aqui humildade vai de irmão pra irmão/Chapecó hip hop entra em cena, não é tela quente, nem cinema/querendo se expressa, mas quebrada agora um salve eu vo manda/e um toque pros ladrão, que tão na correria, pro flagrante despensa, e a vida do crime apazigua.

Refrão:

Sistema Capitalista, que corrompe us mano/que pra sobreviver tão roubando e matando /e Santa Catarina para dar é séria/muita droga, muita treta, e muita miséria.

Mudando de canal/é tele jornal, moleque morto, ta achado como marginal/tinha 11 anos, e nunca traçou planos/sua coroa o voto deu/prefeito aqui do bairro, esqueceu favela aglomerada/buraco na estrada, esgoto a céu aberto, nem sempre as casa é d concreto/é só a H, H na hora de fala/é hora d rala, assalto vão duplica/beco, viela, água encanada vai falta, aqui mais um vagabundo voz ativa, pelo povo a reclama.

Refrão:

Sistema Capitalista, que corrompe us mano/que pra sobreviver tão roubando e matando /e Santa Catarina para dar é séria/ muita droga, muita treta, e muita miséria/Sistema Capitalista que corrompe us mano/ destrói minha vida, o meu cotidiano/Brasil, Terceiro Mundo, e o caso é sério/dinheiro, sangue bom, é o combustível desse inferno.

Ganância, miséria, ódio/ vamo lá perfeita, no país da diferença/vai pra grupo não truta, barato é loko/ desempregado, no Brasil, tem uma pá já é normal/é só mais um incentivo, pra vira um marginal, pra vira 1 5 7, ou manchete d jornal/esse é impertinento que o sistema faz de graça/ pra vê um pai de família se acabando na cachaça/me tira dos palanque pra vc acredita/pra na primeira oportunidade eles te mata/pistoleiro do governo tem carteira assinada/anda d Ipanema/os uniforme é uma farda/ele usa, e abusa, da sua autoridade/usa como de escudo, os problemas da sociedade, mas esquecem da miséria, da falta de dinheiro, que aflige a vida, de milhões de brasileiros/de Porto Alegre á Piauí, não é diferente por aqui não/em Santa Catarina eu vejo isso acontecendo, em troca de dinheiro, é mano matando, mano morrendo/de janeiro, a dezembro a cena se repete, e cada vez mais os corpos vão pro IML/é o Sistema Capitalista, que piora nossas vidas, corrompe us mano, estraga a periferia.

Refrão:

Sistema Capitalista, que corrompe us mano/que pra sobreviver tão roubando e matando /e Santa Catarina para dar é séria/muita droga, muita treta, e muita miséria/Sistema Capitalista que corrompe us mano/ destrói minha vida, o meu cotidiano/Brasil, Terceiro Mundo, e o caso é sério/dinheiro, sangue bom, é o combustível desse inferno.

Botando canela seca, o mano segue em frente/vai meter a fita, e vai lembrar á gente/um pouco pra quem vende, outro pra quem fabrica/é a maldade do mundo, que se multiplica/e que faz crescer o ódio homicida/que influência, na sua rotina, passo a passo, na sua vida/no fruto, na sua goma, tristeza vem á tona/tanto trabalho pra te sustenta no vício da maconha, que tem um povo que sonha/e que necessita de uma solução, sem faze greve, ou rebelião/simples condições de vida/estudo e trabalho, é o que dignifica/tenho fé em Deus, pra ter o que eu quero/enquanto vários manos, vão rumo ao cemitério flagelo/e eu falo sério, aqui nessa cidade, ninguém da bola pra isso, e o cara que toma conta d um governo omisso, que não se preocupa com a cultura na favela/aqui é só seqüela, dos sonhos de novela, e da frustração do pobre, que sonha em ser nobre/filho do seu Onofre, e da D. Maria, já q seu happen wody trabalha noite e dia/foi assassinado, tido como criminoso/falso testemunho de um PM cabuloso/acontece todo dia, isso é periferia/mundo Capitalista em Santa Catarina/Brasil, Terceiro Mundo, e o caso é sério/dinheiro, sangue bom, é o combustível desse inferno.

Composição: Dorga, Alex Da Qbra E Paulo

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