Se você já se sentiu como eu me senti

Quando você sumiu dentre as rachaduras

Então você vai conseguir ver como nada fica intacto

Quando minha vida acabar, talvez você entenda

Que eu planejei tudo

Mas nada siau como planejado

Não é nada pessoal, eu só quero que você saiba

Que eu tentei entender

Você me torturou com o silêncio na sua garganta

E me torturou com a permanência em seus ossos

Você chutou a cadeira sob meus pés

Você deveria ter visto o nó

Feito de rosas que eu fiz para garantir

Que você não pudesse ir

Que você não me deixaria aqui sozinho

Pois se você tivesse, veria meu corpo

Pendurado sobre o chão

Ao lado de um bilhete

Para dizer ao mundo o quão terrível foi

Se apaixonar por alguém capaz

De cortar minha língua

De cortar, de cortar minha língua

Então você esqueceu, ou realmente não lembra

Das balas que levamos para que pudéssemos ficar vivos para sempre

Então você esqueceu, ou realmente não lembra

Do veneno que bebemos

Para que pudéssemos ao menos morrer juntos

É confortante adormecer sozinho

E é confortante pois é o que eu já conheci

Se eu tivesse que morrer antes de acordar

Eu rezaria a Deus para que minha alma encontrasse um lugar pacífico

Dentre as rosas, dentre as rosas

Pois a terra só é bonita por um tempo

Dentre as rosas, dentre as rosas

Você era a única que eu confiaria pra cantar junto

Para cantar dentre as rosas, cantar minha música

Então você esqueceu, ou realmente não lembra

Das balas que levamos para que pudéssemos ficar vivos para sempre

Então você esqueceu, ou realmente não lembra

Do veneno que bebemos

Para que pudéssemos ao menos morrer juntos

À medida que o sol se punha, nossos corações pesaram

Eu sabia que era a hora, mas não estava pronto

Para deixar você ir, para dizer adeus

A um amor que eu achei que nunca morreria

Você estava quieta pra caramba e parecia tão triste

Enquanto beijei seus lábios com meus arrependimentos

Em esperanças que talvez tivéssemos que fingir

Sempre nunca ter um fim

La, la, la, la, la

La, la, la, la, la la la la

Que talvez tivéssemos que fingir

Que nossa esperança havia morrido

Mas nosso amor não morreu

Então pegue seu guarda-chuva preto

E caminhe até o cemitério

Onde você achará a árvore em que amarrei essa corda

Nada é certo, é a única coisa que sei

Mas tenho certeza de que é minha hora de ir

Não é nada pessoal, apenas dói saber

Que eu estarei sozinho