Aqui vou eu Nas margens do papel voar Enquanto meu Vagabundo coração pulsar Deixei me amar No tom noturno de Maira Ao me encostar Inspiração em cada fibra Me abandonaste Logo que raio o dia Deixando marcas nos lençóis E nas cortinas Silenciando silabas Perdidas pouco a pouco
E se encontrasse Nos tocasse corpo a corpo E se eu sonhasse Te beijasse sonho a sonho E acordasse ... Desejando tudo em dobro Encontro sujo de batom Copo resto de vinho No verso interminável corrosivo É o dito por não dito É o feito por não feito Contraste entre tua Formosura e eu tão feio Herdeira da lua é Maira Botelho Algoz é o tempo que dilacera meu peito
Refrão: No ápice ... Meu coração bate ele pulsa Do lápis ... Derramo frases tão profundas Do cálice ... O vinho me embriagou Papel letrado Nomes e pronomes reservados No ápice ... Meu coração bate ele pulsa Do lápis ... Derramo frases tão profundas Do cálice ... O vinho me embriagou Papel letrado Nomes e pronomes reservados
Enquanto noite Juntos éramos os tais amantes Esbarramos Os nossos corpos em nossas vontades Ofegantes ... Dizeres e prazeres Repetimos o pecado ...
De Adão e Eva desfazendo Bem nosso conchavo A fera solta seu bramido Seu corpo é tocado Regado a damasco Desse show eu fui teu astro E nesse devaneio
Fui tomado e domado Por esse acalento Adormecente do seus braços Vagarosamente sorriso Larga nos lábios Pressagio apressado Poeta abandonado
Escreve cartas desconhece o destinatário Quem sabe ganhara Resposta de um novo trato No ato senti mãos Que deslizam suas costas E vem a solidão De maneira tão exposta Vi minha razão Fugir no vão dessa retórica E tudo vai alem da lógica
Refrão: No ápice ... Meu coração bate ele pulsa Do lápis ... Derramo frases tão profundas Do cálice ... O vinho me embriagou Papel letrado Nomes e pronomes reservados No ápice ... Meu coração bate ele pulsa Do lápis ... Derramo frases tão profundas Do cálice ... O vinho me embriagou Papel letrado Nomes e pronomes reservados