Samuel Porfirio
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Dois Corpos (iI Corpos)

Samuel Porfirio


Saudade que mora no peito
Queima brasa como a chama,
Quando o meu corpo chama
Inflama, clama por vocĂŞ!
Escudo que protege
O frágil dos maus tratos
Dois corpos entrelaçados
Se tornam apenas um corpo nu
No outro tom de azul

Do mar esverdeado
Acordar mais ainda
Continuar com sono
Em pleno sábado manhã outono
Ganhar consolo
Cafuné, café, família,
Mulher um sonho!
Pudera, quimera, quem dera?

Ouvir os anjos
Tocando harpa arcanjo
Querubins me mostrando
O alquimista procurando
A pedra filosofal
Eu alcanço o que quero tanto
ApĂłs tanto tempo

RefrĂŁo:
Já me senti pequeno assim
como um grĂŁo de areia
Já me senti gigante enorme
feito um planeta
Já parei para observar
formigas trabalhando
Já mudei meu o trajeto
o mapa dos planos

A missiva manuscrita
Poesia a quem mostro
Ignoro o que nĂŁo gosto
Em respeito a que amo
Cabelos brancos dos meus pais
Olhos castanhos e negros

Sou sangue do sangue
Do sobrenome sou herdeiro
Guerreiro do punho direito fechado
Preso a algemas
E mesmo que demore
Encontrará sua alma gêmea
Sua cara metade
Gemendo em dores

Vêm paixões, amores
Escondida em temores
Pois bem observo o sol
Já vai para trás do monte
Se eu pudesse mudar o ontem
NĂŁo existiria o amanhĂŁ
Não aprenderia que é necessário
Amar teu prĂłximo Ă© lĂłgico
Que ser simples

Sempre faz a diferença
Vou regar as plantas do vaso
Antes que eu me esqueça
E no descuido
Deixar morrer tamanha beleza
De que adianta eu ter dois
E vocĂŞ nenhum
O que seria das cores
Se nĂŁo tivesse o azul (vermelho)

RefrĂŁo :
Foi o lindo corpo
Da mulher que me gerou
O corpo da fĂŞmea
Que amansou aquela fera
Hoje compreendo a perola que tem valor
Alquimista procurando
A sua formula secreta

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