É nós na voz com um pé na lei e outro na inocência solto nessa imensa criação Pretensão afim de me deslocar, voltar a essência, por onde eu vim E manifestar a vibração que habita em mim E Prosseguir na contra-mão voltar à risca para andar na trilha que não me limita O difícil fortalece e o fácil me fragiliza E a cada passo me refaço, renasço rumo à conquista, pois enquanto houver luz haverá vida Diante do medo a adrenalina e a coragem flui, a vereda estreita me molda ou me mostra o que eu sempre fui
Onde a barreira me lançou ao chão forte colisão uma nova chance me estendeu a mão. (E eu vou.) Consciênte mas curioso, atento à tudo que me desperta Miro no rumo, além do muro, pulo a cerca que me cerca
No olhar a esperança, e na mão a inconformação Sei que a intenção é desnecessária quando não se tem ligação com a ação
Sou um livro livre com folhas em branco e cada dia me alcanço Enquanto o fracasso for o meu meu chão a fé será o meu acalanto. A Barreira limita, mas é ela que me liberta Onde há limite na visão eu sei que a fé sempre se manifesta A solução vem após vencer os traumas o choro é externo, mas ele lava alma Eu percebi que noites de sereno me fizeram florescer E o sol do novo amanhecer me fez lembrar de renascer