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Se a saudade insiste em bater
Na porta da canção com a boca cheia dos clichês
deixe-se, deixe-se saudar

Se a saudade insiste em bater
Na porta da canção com a boca cheia dos clichês
Deixe-se saudar, deixe-se saudade

Se a saudade insiste em bater
Na porta da canção
Com a boca cheia dos clichês
Deixe-se saudade, deixe em si Saudade

Se a saudade insiste em bater
Na porta da canção
Com a boca cheia dos clichês
Deixe em si saudade
Deixe-se
Esquecer

(o coro)

O afeto é a cola da memória
O sentido é um cavalo arisco
Quem é vivo salta o muro da escola
O velho cria-se no precipício

O afeto é a cola da memória
O sentido é domesticar o risco
Quem é vivo ergue o muro da escola
O velho cria-se no precipício

As canções de amor esvaziam amor
Compositores: Caio Augusto Barbosa de Lima (Caio Lima) (UBC), Hugo Moraes de Medeiros (Hugo Medeiros) (UBC), Nelson de Siqueira Brederode Filho (Nelson Brederode) (UBC), Yuri Pimentel Araujo (Yuri Pimentel) (UBC)Publicado em 2014 (16/Abr) e lançado em 2014 (02/Jun)ECAD verificado obra #13369227 e fonograma #5826811 em 25/Abr/2024 com dados da UBEM

Letra enviada por Felipe Rodrigues

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