Rosa de Saron

Um Leve Adeus

Rosa de Saron

Baile das MĂĄscaras


EntĂŁo Ă© isso, nĂŁo hĂĄ como intervir
Não hå esforço que pare o que hå de ser
A cada instante o hoje Ă© menos meu
E mais do amanhĂŁ, que Ă© do meu partir

Enquanto vejo o brilho da aurora de quem vem
Eu me pergunto o que vai ficar de mim
Aqui
O que vai restar no alvorecer?
Aos poucos vejo o tempo tornar tudo aqui um leve adeus

O jardim dela, que florescia aqui
Deu seu espaço a um piso sem cor
E o poeta que eu costumava ouvir
JĂĄ faz um tempo que de vez se calou

Enquanto o vento leva embora as marcas de onde eu vim
Eu te pergunto o que vai ficar de ti
Pra mim
O que vai restar no entardecer?
Aos poucos vejo o tempo tornar tudo aqui um leve adeus

ApĂłs a tarde dissipar a luz do que eu vivi
Vejo, Ă  noite, enfim, deitar o que restou de mim
Aqui
O que vai restar no entardecer?
Aos poucos vejo o tempo tornar tudo aqui um leve adeus
Pra mim
O que vai restar no entardecer?
Aos poucos vejo o tempo tornar tudo aqui um leve adeus
Aos poucos vejo o tempo tornar tudo aqui
Um leve adeus

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