Hoje eu já estou sem voz Mas a vontade de cantar me obrigou E bolhas nos meus pés vêm me torturar Mas não paro de correr pelo corredor Minha mente quer ver meu corpo sangrar Porque eu procuro sempre portas pra botar no chão Dizendo quem é o dono de quem Dizendo nada vai me dar razão Pra ter medo Sim, eu tenho medo Mas o medo não me tem Se é pra ser feliz, até que um susto me cai bem Tem sempre alguém que me aponta o dedo Que me cospe o rosto e tenta me parar Mas nada me paga o prazer de dizer que Eu não vou me entregar
Pode até sujar o meu nome Vem me ver, que eu estou aqui Pode até dizer que eu não sirvo Vem me ver, que eu estou aqui Pode até cortar o meu rosto Vem me ver, que eu estou aqui Pode até matar o meu corpo Vem me ver que ainda estou aqui!
Hoje eu já estou sem voz Mas a vontade de cantar me obrigou E bolhas nos meus pés vêm me torturar Mas não paro de correr pelo corredor Minha mente quer ver meu corpo sangrar Porque eu procuro sempre portas pra botar no chão Dizendo quem é o dono de quem Dizendo nada vai me dar razão Pra ter medo Sim, eu tenho medo Mas o medo não me tem Se é pra ser feliz, até que um susto me cai bem Tem sempre alguém que me aponta o dedo Que me cospe o rosto e tenta me parar Mas nada me paga o prazer de dizer que Eu não vou me entregar
Pode até sujar o meu nome Vem me ver, que eu estou aqui Pode até dizer que eu não sirvo Vem me ver, que eu estou aqui Pode até cortar o meu rosto Vem me ver, que eu estou aqui Pode até matar o meu corpo Vem me ver que ainda estou aqui!
Nenhuma armadilha vai confundir meu caminho Nos pés eu levo as marcas de quem seguiu sozinho E o medo é um prato que eu como com gosto É o verme que eu esmago e ainda digo? Eu continuo vivo!
Sim, eu tenho medo Mas o medo não me tem
Eu não vou me entregar!
Compositor: Rodrigo Neves Fragoso (Rodrigo Fragoso) ECAD: Obra #11799815 Fonograma #3148929