Rochedamente Rocheda

Vetim

Rochedamente Rocheda


Vetim Vetim vai ser sal
Vetim Vetim vai ser sal

Criado no sertão se alimentando com farinha
E caldo de feijão caldo de feijão
Sem quase nada a gente era feliz
Eu amo a minha cultura e minha raiz
A terra do café será que adormeceu
E junto com ela talvez a cultura morreu
Os nossos ancetrais devem tá mow pistola
Lutaram para manter vivo
O que vocês não dão nem bola
Vocês nem devem saber dos quilombolas do evaristo
Só sabem a história do famoso e é só isso
Hoje dia ninguém sabe o que é literatura
Os pivete só quer tá com as armas na cintura

Vetim Vetim vai ser sal
Vetim Vetim vai ser sal

Não vejo mais sarau nem rodas culturais
A terra de franklin tavora não é romantica mais
Aonde eu vou tenho o prazer de falar
Tenho orgulho de ser do interior do Ceará
Já viu a nossa riqueza ou os nossos parques
Ah! Não! Se perde tempo no bate papo do seu Whatsapp
Minha vida é uma ampulheta não posso parar
Deus escuta a minha voz Dê chance pr'eu continuar
Prefiro pular no poço mas dow valor ir pra praia
Prefiro rodas de família do que a gandaia
Dias de chuva no sertão é ouro caindo do céu
Banha plantações trazendo fartura pro mais fiel

Nordestino é sofredor traz consigo a trajetória
Transformando o sofrimento até a glória
Me inspiro nas flores mas abro pro sertão
Devemos plantar e adubar isso é vida nas mãos
Te ensinam a maquiagem do agro e te dão certificado
Antigamente era suor pra ter resultado
No calor do Sol vinha a ensolação
É trigo natural sem toxina alimento puro irmão
Tem veneno na comida tem veneno nas pessoas
Morreram mais cedo lutando por uma guerra à toa

Vetim Vetim vai ser sal
Vetim Vetim vai ser sal

Vamo ver o mar
Vamo ver o mar
Cuidado para não se afogar

Composição: Ulisses Teixeira

Letra enviada por null

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