Robson Faro
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Se Eu Pudesse Banhava a Cidade Com As Águas do Amor Verdadeiro

Robson Faro


Fui parido aqui neste mundo
Sem amigos, sem muitos amores
Nos meus olhos não vi tantas cores
Em meu peito silêncio profundo
E esses anos se foram em segundos
Aprendi que se deve respeito
E esse canto que ecoa estreito
E admira o poder da amizade
Se eu pudesse banhava a cidade
Com as águas do amor verdadeiro

Não se lembram de mim no presente
No passado então nem existia
No futuro não quero fatia
Da presença que engana e descarta
De palavras a mente tá farta
Falsidade me livro ligeiro
Há quem diga que eu sou encrenqueiro
E que visto a tal vaidade
Se eu pudesse banhava a cidade
Com as águas do amor verdadeiro

Nestes tempos boa companhia
Não se faz nem se tem por dinheiro
Se existe é só em cativeiro
Criação dessa má covardia
Quando perto me traz calmaria
É batuque dentro do terreiro
Mesmo quando se faz passageiro
Do abraço só resta saudade
Se eu pudesse banhava a cidade
Com as águas do amor verdadeiro

Bons amigos eu conto nos dedos
Que o tempo não leva vantagem
Quando longe se tornam miragens
São perfeitos de tão imperfeitos
Quando lembro dos nossos bons feitos
O contrato nunca se acaba
Só a morte é quem rasga ou apaga
Esse laço de pura irmandade
Se eu pudesse banhava a cidade
Com as águas do amor verdadeiro

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