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Apresente Sua Causa

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Perseguição implacável, guerra incontrolável
Prazer inefável, crime inafiançável
Atitude imperdoável, projeto inexecutável
Nada escapou, a usa cobiça insaciável

Pelo que a sua prosperidade, não durará
Aqui fará pagar, o que plantou colherá
Um prato de comida que pro seu irmão você negou
Estava enfermo na cela, e de mim você não cuidou
Era estrangeiro e entrar na sua casa você não deixou
Estava com frio e não me agasalhou
Oprimiu e desamparou, roubou casa que não edificou

Porventura não sabes tu, (Jhow) que desde todos os tempos
Que o homem foi posto na terra, e os quatro ventos
O júbilo dos perversos é breve, (pé de breque)
A alegria dos ímpios momentânea
Ainda que a sua presunção remonte aos céus
E a sua cabeça atinja as nuvens do terceiro céu

Para sempre, seu próprio esterco apodrecerá
E os que o conheceram dirão: onde está?
Voará como um sonho, e não será achado
Será aprisionado como uma visão na noite, (trancafiado)
Os olhos que o viram, jamais o verão
Sua mente e seu coração, estão endurecidos
E seus ouvidos, não poderão ouvir os gemidos inexprimíveis

Choro e ranger de dentes, grito e choro
Do que adiante seu ?louco?
Ganhar o mundo e perder a usa alma
No dia do julgamento, qual será a sua causa?
Choro e ranger de dentes, grito e choro
Do que adianta seu ?louco?
Ganhar o mundo e perder a sua alma
No dia do julgamento apresente a sua causa.

Mais de quinhentos anos, o povo implora por livramento
A verdade foi ofuscada, só resta agora o sofrimento
Na plenitude da sua abastança, ver-se-á angustiado
Toda força da miséria virá sobre o seu barraco
Amarrado no tronco, chicoteado até a morte
Sentirá na pele a martelada dos pregos, e o corte
Ainda que o mal lhe seja doce na boca
E, esconda debaixo da língua uma gota

Se fugir da arma de fogo, o arco de bronze o transpassará
Pois o homem é só o sopro e num só comando,tudo passará
E o saboreie, e, o, não deixe; antes o retenha no se paladar
Contudo a sua comida nas suas entranhas o transformará
Fel de áspides, no seu interior será!
Engoliu riquezas, mas vomitá-las-á
Do seu ventre Deus as lançará
Devolverá o fruto do seu trabalho, e não o engolirá
Do lucro da sua barganha, prazer nenhum tirará
E haverá assombro em todo lugar

Na burguesia e na favela
Há! Quem me dera! Se fosse filme ou novela
Luzes, câmera, ação, sete vidas à minha disposição
Livre dos açoites
A hora ?H?, chegou, como um ladrão na noite

(Refrão)

Por não haver limites, à sua cobiça
Não chegará a salvar a sua vida
Para encher a usa barriga
Deus mandará o furor da sua ira
Será como restolho, separação do trigo e do joio
Pedir socorro, nem adianta seu louco
Guarda costas, leis e mais leis que são impostas
Promessas que não passam da porta para fora
Pois eis, que vem o dia, e arde como fornalha
Os vermes que devoram não morrem
E o fogo nunca se apaga
Os cães ladram, e a caravana não pára
Abracadabra, varinha de condão, sem essa de mágica
Vulcão em erupção, terremotos em ação
Os astros celestes, abalados serão
O sol e a lua, em trevas se converterão
Quem disse que homem não chora
Nessa hora;(Rá-rá-rá) já era um abraço.

Letra enviada por Ricardo Rosa

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