Riograndense e Caminheiro

Carreiro Velho

Riograndense e Caminheiro


Carreiro velho
Carreando carro antigo
Você foi meu grande amigo
Nos tempos que já passaram

Carreiro velho
Corre com a correnteza
Revirando a natureza
Você fez seu dicionário

Carreiro velho
Quantas marcas pelo chão
Deixou seu carro
Pelas brenhas do sertão

Foi o seu canto
Que embalou a minha infância
Ecos que o tempo
Fez perder-se na distância

E nos buracos
De suas rodas no estradão
Saía o canto
Aborrecido do cocão

Hoje em seu peito
Pelas fendas da idade
Sai tristemente
A melodia da saudade

Carreiro velho
Carreando carro antigo
Você foi meu grande amigo
Nos tempos que já passaram

Carreiro velho
Corre com a correnteza
Revirando a natureza
Você fez seu dicionário

No tabueiro
Chumaço de couro cru
Carroceria
E uma rede de bambu

De guarantã
Eram as cangas parelheiras
E em cada ponta
Dois canzis de aroeira

Seu dicionário
Onde eu for comigo vai
Porque o carreiro
Foi você meu velho pai

Sempre carreando
Me fez homem estudado
Eu te agradeço
Por me dar seu nome honrado

Carreiro velho
Carreando carro antigo
Você foi meu grande amigo
Nos tempos que já passaram

Carreiro velho
Corre com a correnteza
Revirando a natureza
Você fez seu dicionário

Carreiro velho
Carreando carro antigo
Você foi meu grande amigo
Nos tempos que já passaram

Carreiro velho
Corre com a correnteza
Revirando a natureza
Você fez seu dicionário

Composição: Carlos Cezar, José Fortuna

Letra enviada por Pedro Paulo Mariano

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