Rionegro & Solimões
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Sentado a Beira do Caminho

Rionegro & Solimões


Eu não posso mais ficar aqui a esperar
Que um dia de repente você volte para mim
Vejo caminhões e carros apressados
A passar por mim
Estou sentado à beira de um caminho
Que não tem mais fim

Meu olhar se perde na poeira desta estrada triste
Onde a tristeza e a saudade de você ainda existe
Esse sol que queima no meu rosto
Um resto de esperança
De ao menos ver de perto seu olhar
Que eu trago na lembrança

Preciso acabar logo com isto
Preciso lembrar que eu existo
Que eu existo, que eu existo

Vem a chuva molha o meu rosto
E então eu choro tanto
Minhas lágrimas e os pingos dessa chuva
Se confundem com meu pranto
Olho pra mim mesmo
Me procuro e não encontro nada
Sou um pobre resto de esperança
Na beira de uma estrada

Preciso acabar logo com isto
Preciso lembrar que eu existo
Que eu existo, que eu existo

Carros, caminhões, poeira
Estrada, tudo tudo se confunde em minha mente
Minha sombra me acompanha
E vê que eu estou morrendo lentamente
Só você não vê
Que eu não posso mais ficar aqui sozinho
Esperando a vida inteira
Por você sentado à beira de um caminho

Preciso acabar logo com isto
Preciso lembrar que eu existo
Que eu existo, que eu existo
Compositores: Erasmo Esteves (Erasmo Carlos) (UBC), Roberto Carlos Braga (Roberto Carlos) (SOCINPRO)Editor: Fermata (UBC)Publicado em 2017 (10/Jan)ECAD verificado obra #7148 e fonograma #12794387 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM

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