Quebrada, nós "memo", dóI menos, aceita A nossa obra sendo feita, abaixa que é tiro, eita Nos becos e ruas estreitas Pisante se ajeita com a peita Um coco verde chei de água É zambi que tem a receita Uma cara preta cheia de mágoa Esse retrato não é real Na selva sou rei como leão Eu não sou o macaco mais legal É carnaval, de se libertar ninguém perde a chance Avalanche Fácil morrer de amor, depois que nasce um romance Então, permita que o corpo dance O jogo é feito de lances O prazer de chegar ao céu sem sair do chão Quem sabe você não alcance Avance, no tabuleiro Não seja o mais fuleiro Corpo parado, eu digo que é um pecado Respeite o batuqueiro Louvemos o samba, tem calor e sedução É verão e vocês verão A mandinga vem de dentro, sérião Muitos tentarão e não serão A vida é uma percussão, sem ritmo ou sem repercussão Firme, não é como um filme, com cortes e edição
Que a batucada seja um sinal de amor O corpo samba só quando se sente livre A minha área de conforto, a rua chamou O nosso bloco tá passando vamos viver Me chama que eu vou, (ê Iê) Eu tenho prazer em dizer Que a fim de dançar eu tô, uô ô Cheio de classe porque já tomei um passe Vou tirar um lazer
Meu copo tem sabores Trago cores nos meus looks Tenho mentoras e mentores Da áfrica trago batuques Yeah, yeah Traduzindo para o francês, oui, oui Um clima quente, um qualquer Uma caipirinha de kiwi Sim, sim, tô achando que bateu larica Tô saboreando mexerica No verão eu fico bem tratado, hidratado, fica a dica A libido se intensifica Dançando ela desce, quica De repente o corpo tá colado, é a magia que se aplica Alegria que dura horas, cuíca, cavaco chora, revigora Carnaval, a elite adora, ao povo que eles ignora Ritmo de festa tudo lindo Posso chapar, posso chocar Sei que tem gente que odeia índio E na hora da folia usa cocar Vamos tocar, mas a serpentina não vai ofuscar retina É verão tô na intenção da manutenção dessa melanina O ano todo vamo "trabaiá" Então deixa samba até o sol "raiá" A rua, área de conforto, o lugar do laiá laiá
Que a batucada seja um sinal de amor O corpo samba só quando se sente livre A minha área de conforto, a rua chamou O nosso bloco tá passando vamos viver Me chama que eu vou, (Iê ê) Eu tenho prazer em dizer Que a fim de dançar eu tô, (uô ô) Cheio de classe porque já tomei um passe Vou tirar um lazer
Compositor: Danilo Albert Ambrosio (Rincon Sapiencia) ECAD: Obra #21863608 Fonograma #16276949