Carreiro batido de casco Cova de pata dos andejos Rumo de algum desejo Quando o xucro vĂcio assombra Ao tempo que te nombra Corredor por assim ser Sinto as vezes pertencer Ao dançar das tuas sombras
Cada trecho sei de cor Me apoderei de cada atalho Mas não por isso me abaralho Se te cruzam calaveiras Jamais mudo a maneira Do meu trotear teatino Pra bentição de malinos Ato minha calma a soitera
Cruzei lĂĄ noutra vez com china ViolĂŁo e guampa de trago E num regalo a lo largo Por trĂĄs da noite uma estrela Desprendeu-se da boeira E em verso eu fiz promessa Que naquele trecho empeza Meu romance de vida inteira
E sempre nesse caminho Que fiz carreiro toda vida Trago cismas contidas De partir e aqui voltar Como a te contemplar Estrada que me encanta Inspiração que levanta Quando fico a te mirar