Lembrem-se de quem bebeu do fel amargo de uma taça; E que ainda existe quem torça pra assistir a uma desgraça;
E dos fariseus, que engordam com aquilo que é nosso; E dos mercenários, que cobram pra nos dar o que é de graça;
Lembrem-se de quem gera das entranhas o Seu povo; Que valemos mais do que o mundo inteiro com seu ouro; Que aquele sacrifício é vivo e permanece sobre todos nós para sempre;
Lembrem-se do pão que nunca nos faltou em meio à seca; De quem multiplicou e faz com que nenhum dos Seus se perca; Que nunca foi alguém de carne e osso que nos fez mais nobres; Que não há mais ninguém melhor do que Alguém que se fez pobre;
Lembrem-se de quem nos deu o próprio sangue como um selo; Que homens vão e vêm, mas Ele permanece eternamente; Que aquele que desceu é o mesmo que subiu e nos levará para sempre; Eu vou lembrar de não me esquecer;
De tudo o que eu fiz; E sempre acreditar que o que me faltar; Deus já me deu e pelo que eu vivi; Sempre glorificá-lo;
E eu vou me lembrar que mesmo assim; Eu nada sou; E sempre acreditar que; Quando eu morrer, eu vou viver; E, sem parar, pra sempre glorificar o meu Deus.
Compositores: Eduardo Borges de Souza (Dudu Borges), Jorge Luis Bruno, Jose Antonio Bruno (Ze Bruno) ECAD: Obra #3927001 Fonograma #1748890