Remisson Aniceto

Lua de Mel

Remisson Aniceto


No domingo à noite o céu inteiro se iluminou
Quando o Sol com a Lua se encontrou
Os planetas dançavam de par em par
Astros e estrelas felizes a rodopiar

A segunda-feira amanheceu e o Sol não veio
O dia ficou escuro e o céu tão feio
Parece que o astro-rei se esqueceu do mundo
Ou passou o dia todo num sono profundo

Mas a Lua também não apareceu
E a noite foi estendendo o seu escuro véu
Meu Deus, não me diga que ela morreu
E não veremos mais o seu brilho no céu!

Nasceu a terça-feira e o Sol ainda sumido
Eu já apavorado, o que terá acontecido?
Pensei que ele estivesse muito cansado
E ainda viria, só estava atrasado

Na terça-feira à noite eu no meio da rua
Olhando para o céu, esperando a Lua
Receio que o mundo esteja abandonado
Ao frio e ao escuro todos condenados

Desde a criação do mundo trabalhando duro
E só se esbarrando de leve da porta pra fora
Será que resolveram nos deixar no escuro?
Quem sabe pediram as contas e foram embora?

Eis que um astro mensageiro veio avisar
Que o Sol e a Lua foram se casar
Houve grande festa de luzes e cores no céu
O Sol usava fraque, a Lua um branco véu
Alguns dias e noites não vão trabalhar
Estarão viajando em lua de mel

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