Me custa tanto suportar olhares piedosos Sempre quando o tempo para e nossa vida Passa lenta abaixo das palpebras... O som de tuas botas passeando por tua casa Ressoa alto e me mata!
Corpo longe mas a mente sempre perto da indiferença!
Ah... Se minha voz cantasse a dor dos anjos Talvez assim me levantasse desse pranto! Ah... Se minha voz cantasse a dor que sinto Talvez não me importasse mais...
Tudo a longo prazo acaba por se tornar desnecessario Sempre em casa de espelhos onde escondido de mim mesmo Vivo os meus dias...
Ouvio tua voz me confortando ao dizer chegas agora que a guerra acabou Mas me diga bem... Diga meu bem... Quando a guerra acaba? Quando a guerra acabou?
Ah... Se minha voz cantasse a dor dos anjos Talvez assim me levantasse desse pranto! Ah... Se minha voz cantasse a dor que sinto Talvez não me importasse mais...