Raul Torres e Serrinha

Contando Fita

Raul Torres e Serrinha


Domingo fui no cinema
Saí muito aborrecido
Com tanto guarda lá dentro
Deixaro escapá o bandido

Eu dei parte na gerência
Aquilo era judiação
Judiaro da mocinha
E deixaro ela no chão

Falei com o moço do lado
Que tava na minha vista
Ele disse, isso é bem feito
Não gosto daquela artista

Chegô a famía dela
Veio inté o cozinheira
Falaro ali tanta coisa
Tudo na língua estrangera

Dois mocinho na carçada
Pelo jeito eles dizia
Antonho não dá parpite
Isso é coisa de famía

Aquela é a Ana Bela
Que tá de vestido novo
Tá querendo divorciá
Do tár de Tirano Coco

Dali uma meia hora
Chegô correndo a ambulância
Fiquei com pena da mãe
Chorava que nem criança

Ela tava inté amarela
E seu pai tava vermeio
Xingaro tanto os bandido
Foi de tudo nome feio

Os bandido então subero
Foi tirá sastisfação
A Veta no tiroteio
Levô um tiro no dedão

Já veio os guarda civir
E as polícia especiár
Junto de gente na rua
Parecia o carnavár

Prendero o Tirano Coco
Ana morreu no hospitár
Daí veio o delegado
Que mandou a fita parar

Eu paguei quatro e quinhentos
Não esperava ser assim
Pra morde de dois bandido
A fita não teve fim

Composição: Raul Torres, João Pacífico

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