Raul Seixas

Tânia

Raul Seixas


Tânia, hoje cê faz treze anos,
Vejo em teu rosto teus planos,
Sei que você quer deitar,
Vem cá que eu vou te ajudar,
Esqueça as freiras e o altar,
Tânia, tânia, baby.

Tânia, de pasta contra os botões
Que empinam apesar dos sermões,
Rosa no branco da blusa,
Recusa mas quer deitar,
Esqueça as freiras e o altar.

Teu corpo nu e molhado,
Brilham no banho, ó pecado,
Tinha que ser exorcizado,
Oh, tânia, tânia,
Deus não é tão mal assim,
Vem meu bem, confia em mim,

Tânia, esquece o despeito das freiras,
Gente que vive nas beiras
E nunca se atreve ao profundo,
Fogo, negro, centro do mundo,
Deus está no puro e no imundo.

Teu rosto mostra o receio
Que pulsa do arfar do teu seio,
Teu corpo seco ou molhado,
Foi feito, prá, prá
Ser mesmo tocado por deus.

Vem, vem, vem, vem, Tânia,
Porque hoje cê faz treze anos, nega,
Teu rosto espalha os teus planos
E eu sei que você quer deitar,
Por deus, venha prá cá,
Pra Deus nos vendo abençoar,
Vamô!!!
Compositor: Raul SeixasPublicado em 1971 (02/Nov)ECAD verificado fonograma #14896937 em 14/Abr/2024 com dados da UBEM

Encontrou algum erro? Envie uma correção >

Compartilhe
esta música

Ouça estações relacionadas a Raul Seixas no Vagalume.FM
ARTISTAS RELACIONADOS
ESTAÇÕES