(Dedicado a Muhammad Ali e o pensamento que ele implantou na minha mente Se você não conhece, procure saber!)
Licença pra eu ser eu, camaradagem Mc's surgem em massa por aí, mas não são da nossa linhagem Não agem, se abalam até falam sobre ações Mas suas ações não condizem com o que falam Tentações em real, condição surreal A situação só realça a sua versão imoral Dessa história sem final, se comporta como produto Só que não gosta de ser tratado como tal Vi que Rap é compromisso pelas Rua Em respeito a rima do Sabota, é o momento de escrever a sua Fazer a sua agora, Porque falar gíria dentro do estúdio Não garante o respeito fora Hora aqui, hora em cima do muro Não tenho tempo pra quem se encontra no escuro E quando não existirem mais pessoas que nem eu Ai ce procura um trampo, porque o Hip Hop morreu
Um por amor, dois por amor, três por quando éramos reis Se for noiz por noiz, quando éramos reis Em uma só voz, quando éramos reis (Por isso eu digo..) (2x)
Metamorfose ambulante, muita treta pra vocês Nossas ideias vem com uma tarja preta Eles querem que a gente pereça Eu fui humilde demais e quase pisaram na minha cabeça Pra deixar noiz na vertical, Antes que o tempo se encarregue de me colocar na horizontal Na vida é um livro aberto, pode pá Mas se você não ajudou a escrever não adianta querer apagar Fui sem cartuchos procurando meu nicho Vários vivem no luxo, eu me senti no lixo Olhado como bruxo com instinto de bicho Estado mental é sujo, cara feia não é capricho (Djow!) Moleque que faz barulho, já fui motivo de vergonha Agora minha cota é dar orgulho Serio, tinha pedra no caminho Mas noiz usamos de matéria prima pra erguer nosso império.
Um por amor, dois por amor, três por quando éramos reis Se for noiz por noiz, quando éramos reis Em uma só voz, quando éramos reis (Por isso eu digo..) (2x)
Vários incrédulos desmembraram nossas células E a medula do nosso movimento, Por isso eu não ramelo, Nas vielas desse verde e amarelo La pra tirar do vermelho nosso pensamento Geração de paralelos, a luta e martelos dão muta Poucas pérolas em nosso tempo Mas pela flâmula, içamos as velas seu mero .. E dane-se quem não entende o sentimento, Dane-se!
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Compositores: Michel Dias Costa (Rashid), Renan de Jesus Batista (Renan Samam) ECAD: Obra #18611675 Fonograma #2600223