Ainda me lembro da cena, só eu e a estrada olhos no horizonte, fontes de mais de um milhão de problema se tem que ser não existe dilema meu sonho cresceu demais pra esse mundo de gente pequena conheço ódio e saudade já me alojei e morei em cada canto da cidade se tinha que ver, mais sei como você gira pelo mundo ou fica esperando pra que ele gire em volta de você então senta e se regenera na rodoviária indo e vindo igual a primavera mas sem toda essa maravilha sem amigos para sempre por muito tempo eu fui minha propria família seguindo minhas leis, o telefone toca ainda torço pra que seja algum de vocês daquele velho endereço, eu vivo a rua porque as mesmas ruas ão de me levar de volta pro começo
Refrão: Por quanto tempo a gente vai ficar aqui fingindo que esse aqui é o nosso lar? De quantas vidas vou ter que me despedir fingindo que uma hora eu vou voltar? Quantos nomes e rostos eu já esqueci quantos melhores amigos deixei pra traz O quanto eu sofri, o quanto eu desejei que não mudasse mais...
naquele tempo só tinha uns dois, ou três mal entendia isso de separação, visitas de 15 em 15 dias cheque da pensão, distância, autorização pra um passeio e uma ansia de aproximação cheia de receio, a lei é o trilho que tomamos quantas noites viriam sem brilho pois apagamos com cada milho, diz que não culpamos um ao outro por ter esfriado essa coisa entre pais e filho eu, perdi o chão, olhei pros dois lados confuso sem saber ao certo quem seguraria a minha mão a união se estinguiu agora eu tinha duas casas, que multiplicaram por dois no vazio por dois esse frio, perdoe o desafio era demais, como mudar o curso desse rio sem guardar ressentimento nunca fugi de casa mas meu coração já tinha ido faz tempo.
Refrão: Por quanto tempo a gente vai ficar aqui fingindo que esse aqui é o nosso lar E quantas vidas vou ter que me despedir sentindo que uma hora eu vou voltar Quantos nomes e rostos eu já esqueci quantos melhores amigos deixei pra traz O quanto eu sofri, o quanto eu desejei que não mudasse mais...
isso não vem de mim, o vento na cara me faz bem é o que me torna assim vivo quando a mente transborda, porque a maioria das pessoas para de sonhar quando acorda aprecia a orla daqui do carro, sinto o momento como alguém que acende o último cigarro e pela faixa amarela eu sou guiado igual o sol que é visto lá, mais nunca tá acompanhado e dou um gole nessa angústia que me cerca pelos lados e tranca nesse regime num filme dia e noites, neon, um som bom, do que são, boot louco e pra mim não tá bom, quero fugir dessa prisão sem revolta ou rebelião, escolta, ou camburão a gente se solta, mais eu sei o que todos buscamos dessa vida o caminho de volta, irmão
Refrão: Por quanto tempo a gente vai ficar aqui fingindo que esse aqui é o nosso lar E quantas vidas vou ter que me despedir sentindo que uma hora eu vou voltar Quantos nomes e rostos eu já esqueci quantos melhores amigos deixei pra traz O quanto eu sofri, o quanto eu desejei que não mudasse mais...
Compositores: Michel Dias Costa (Rashid), Dario Oliveira Cominezi (Dario), Evandro Roque de Oliveira (Evandro Fioti) ECAD: Obra #16459249 Fonograma #2600203