E se o Rap de alma é raro cabe a mim não deixar ser extinto E se o Rap de alma é raro, cabe a mim não deixar
2017 eu voltei, outro ciclo e eu sigo tacando fogo nesse circo Cito o que sinto desde os tempo que o Rap só tinha espaço lá na 105 Labirinto na mente dos lek se abria ouvindo umas track do quinto E se o Rap de alma é raro cabe a mim não deixar ser extinto Pinto telas e hoje vivo delas busco sorriso num mundo ranzinza Trago vitórias e cores pra rua enquanto o Dória quer deixá-la cinza A inveja não dorme por isso eu trampo no sapatinho e sempre sagaz Porque os olhos da maldade enxergam melhor aquele que se mostra demais Então eu escrevo, escrevo, escrevo com a malandragem que quis Cássia Eller Obra extensa, igual Paulo Coelho o povo que me nomeou best-seller Minhas palavras dariam livros e mais arquivos de minhas memórias Só que hoje eu trabalho pra que minhas ações me coloquem nos seus livros de história Meu bonde é dos preto, orgulho do gueto fora da cela e dentro da sua tela Mas não deixe pra ver suas raízes só quando passar depois da novela Entende? De Angela Davis à Yellow Benji, de Dandara à Lampião Cês só falam de views, views, views e eu falo de visão Sem ego pra não provocar divisão Esqueçam os números, pensem nas letra Enxerguem que a única coisa de plástico na minha escrita é minha caneta Não é questão de ser melhor que ninguém Melhor e pior é relativo, eu sei Mas se eu não me esforço pra fazer o melhor Então eu não mereço nem o seu play Outro rei, mas hey! Quem diga que é rei a gente já tem Precisamos de alguém que relembre a todos moleque que eles são reis também E as minas são rainhas, que o Rap é machista nois tá sabendo Mas não é por que nasceu machista que ele tem que continuar sendo
Outro ano, a mesma vida, os mesmos manos, novos planos Pra vitória, arriscamos, como estamos, não dá pra ficar Vem, que os caminhos se abrirão e eu te encontro lá!
E se o Rap de alma é raro cabe a mim não deixar ser extinto E se o Rap de alma é raro cabe a mim não deixar ser extinto E se o Rap de alma é raro cabe a mim não deixar ser extinto E se o Rap de alma é raro, cabe a mim não deixar
Compositores: Carlos Henrique Benigno (Caique), Michel Dias Costa (Rashid) ECAD: Obra #18600685 Fonograma #17427294