Rap Hour
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Parasita

Rap Hour


#1
Minha bala é informação, vários pentes carregados
Distinto do distintivo, carregue sendo carregado
Arqueologia, ossos do ofício, resultado da profissão
Vaso do olheiro, sou instrumento em constante construção

Jogo do bicho, viciado, faça aposta no cavalo
Sem dinheiro momentâneo pode pagar com um de galo
De embalo, memória de elefante, chifrado pelo touro
Madames com bolsas de couro nunca irão ao abatedouro

Trocaram milhares de prostestos fracionados no varejo
Atacado mudado mercado de qual forma me protejo
Sem informação contida, lírica fraca que sempe vejo
Só rap de amor então que faça sertanejo

Falta de senso ofende, fala balela, vai com cautela
Serei o milho insistente que estourará essa panela
Muita produção, incenação, dinheiro alheio é seu troféu
Por favor não seja estrela, temos várias dessas no céu

REFRÃO 2x
Hipócrita parasita, verdade seja dita
Pseudo-moralismo em excesso me irrita
Persistente crente orando na capela
Fechem portas e meu Deus abrirá as janelas

#2
Indivíduo preguiçoso elevado pelo elevador
Presa que caça, arregaça a mente do predador
Todo começo possui um meio, correio destinado ao fim
Gramativa, inativa, faz o capim virar o cupim

Gradativamente evoluindo no cotidiano insano
Humano, veterano em busca do correto engano
Direita, esquerda, destro, canhoto sem ficar em cima do muro
Sem medo da escuridão, sei que tem luz no escuro

Macaco senta no rabo, notifica o rabo alheio
Zoológico em cativeiro a zebra fala que é feio
Pombo correio, dê o recado pros cabeças de alho
Se é cada um por si, que cada macaco fique no seu galho

Inocência da criança sempre me tira um sorriso
Alerta no paraíso meus problemas amenizo
Novamente, criança com conhecimento útil
Recusando quem sempre reclama de problema fútil

REFRÃO 2x
Hipócrita parasita, verdade seja dita
Pseudo-moralismo em excesso me irrita
Persistente crente orando na capela
Fechem portas e meu Deus abrirá as janelas

#3
Cito opinião, alguns me julgam impertinente
Se vestir a carapuça pode levar de presente
Verão, inverno, outono, mudaram-se as estações
Como seres humanos que mudam de opiniões

Sapo vira príncipe (há) e vice-versa
Princesa cansa de homem que lança mesma conversa
Coisas simples são extraordinárias meu caro
Respeito ao cidadão comum atualmente é raro

Despreparo da polícia, age de forma repressiva
Usando farda em prol de autoridade abusiva
Nem gaste saliva, estou em pleno direito
Democracia justa aumentando o preconceito

Catástrofe mundial, malokero é marginal
Educação em baixa, reclame a receita federal
No tribunal, seja juíz e dê a setença
Mate, roube e sonegue e até ganhe recompensa

Letra enviada por Tecal Maloka Rec

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