Raimundos

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Cantigas de Garagem


Tudo que não presta, me incomoda, não consigo Ignorar
Agora eu me pergunto aonde foi parar!
A decência do bando, o bando que nos governa
E a paciência do povo indignado não aceita
A roubalheira desalmada feita na tua cara
Pornografia indecente de uma puta mal paga
Com uma justiça elitista, falida e fracassada
Só pune pé de chinelo nunca ladrão de gravata

Sempre assim mesma coisa de sempre
A ganância de uns deixa o povo carente
Indecente essa gente que é conivente
Que acha que é esperto mas não passam de doentes
Praga de gafanhoto invadindo a lavoura
A bruxa está solta mas com turbo na vassoura
A única esperança do comodismo que se instalou
É a qualidade de ensino de quem se diz educador

O congresso, que exemplo, nossa escola de escândalo
Toda riqueza e poder conquistado ano a ano
Não tem valor quando você não tem o sono dos justos
Jurando santa inocência quando é pego no susto
A paz de espírito de um trabalho honesto você não tem
A honestidade do povo, você não faz de refém
Ilustríssimo, digníssimo não faz jus ao seu nome
Frente a todo mal que sua alma porca podre consome

Porra, caralho o quê está acontecendo
Enriquecimento ilícito e o povo se fudendo
Uns andam de jato e outros não tão comendo
Ordem nessa porra que esse som vem com veneno
Cabeças vão rolar... Quando o povo acordar
Cabeças vão rolar... Quando o povo se rebelar

Ah ah ah ah... Uhn!
Isso é Raimundos caralho, muito respeito!

Faço a minha parte e não espero por ninguém
O tempo anda pouco e pro meu filho já não tem
Mais atitude na cara, mandando ferro na brasa
Marcando na lata tua paciência esgotada
Tá na hora de mudar, você tem nariz de palhaço?
Com esse discurso fiado acham que tu é cabaço
O governo só explora e não te dá segurança
Não grite só gol, grite também por mudança!

Grite também por mudança
Grite também

Transforme toda sua raiva em força pra lutar
O caminho é longo, é torto, dá até desgosto
Mas na verdade corre solto
Vamos até suar no fundo do poço
Essa vontade de chegar no mar
Do pensamento sai uma ação forte que nem um disparo
Não espere ser dominado ou ter medo de alguém
Por isso eu falo no talo, você não fique parado!
Aahh... Faça sua parte, não espere por ninguém

Faço a minha parte e não espero por ninguém
O tempo anda pouco e pro meu filho já não tem
Mais atitude na cara, mandando ferro na brasa
Marcando na lata tua paciência esgotada
Tá na hora de mudar, você tem nariz de palhaço?
Com esse discurso fiado acham que tu é cabaço
O governo só explora e não te dá segurança
Não grite só gol, grite também por mudança!

Grite também por mudança
Grite também

Faça a sua parte e não espere por ninguém
O tempo anda pouco e pro meu filho já não tem
Mais atitude na cara, mandando ferro na brasa
Marcando na lata sua fúria, tua paciência esgotada

Vêm com nóis! Vem com nóis! Vem com nóis!
Vem com nóis!
Compositores: Billy Biohazard, Caio Cunha Carvalho e Silva (Caio) (ABRAMUS), Jose Henrique Campos Pereira (Canisso) (ABRAMUS), Marcio Santos Cipriano (Cipriano) (SICAM), Marco Aurelio Fernandes Mesquita (Marquinho Fernandes) (UBC), Rodrigo Aguiar Madeira Campos (Digao) (ABRAMUS)Editor: Slem (UBC)Administração: Sony Music Publishing LLCPublicado em 2014 (23/Set)ECAD verificado obra #11563539 e fonograma #10404946 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM

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