"A diferença entre um trator e uma beringela É a proporção equivalente ao bem que eu sinto por ela Isso é verdade Na minha casa eu pego a faca e faço um furo Pra olhar do outro lado o sol que tá ficando escuro"
"Vem cá mulher que você está bem arranjada vou chupar seus olhos E arrancar seus beijos na dentada e vou comer de colher Que é minha marca registrada e vou tão forte Que o quarto fica fedendo a carne assada"
"Fico acordado mesmo morto de sono Doido enrolado no ritmo que ela vai me impondo Pra cada uma a palavra certa, a hora e o lugar Só que onde eu moro não tem nenhuma pra eu olhar"
"(Eu sei que tem) eu sei que tem gosto pra tudo A moda vai, a moda vem, o tempo passa e eu não mudo E até pensando bem filho da puta de um sortudo Durmo mal, comendo bem, fazendo grana pelo mundo"
"Vou chamar minha mãe! Que alguma coisa deu errado aqui Vou chamar minha mãe! Sou local de Serra Pelada"
"Terra que tá sempre nua é toda cavucada E qualquer um encontra o ouro naquela danada Dizem que lá tem cachoeira e até campo de futebol E que o dourado da calçada brilha mais que o sol É a mulher que chama o homem pra dança E só quem não tem limusine são as crianças Eu vou voado sou do povo do cerrado Eu tou na estrada e se apertar deixe que Eu passo de lado de lado"
"Vou chamar minha mãe! Mosquito que não me deixa dormir Vou chamar minha mãe! Sou local de Serra Pelada"
Compositores: Frederico Mello de Castro (Fred Raimundo) (ABRAMUS), Rodolfo Leite Goncalves de Abrantes (Rodox) (ABRAMUS), Rodrigo Aguiar Madeira Campos (Digao) (ABRAMUS)Editor: Warner (UBC)Publicado em 1998 (18/Mar)ECAD verificado obra #7579601 e fonograma #25488 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM