Seu poder é irreal, transforma tudo em podre Acelera o progresso, rumo a destruição
Beirando o caos o desemprego te apavora Você nem pode ver, mas ele te devora Está bem perto À espreita Esperando vestir o terno de madeira
Desabotoe o casaco A aparência não importa Pois a muito tempo sua mente já está morta E decomposta Conheceu o fim O desespero tomou conta O descaso o corrompeu Agora ele só sabe sentir ódio Agora ele só sabe sentir ódio
Tem ódio por hábito, comum, gera óbito O parasita habita o interior do planalto Do palácio a falácia, mugidos e aplausos E o palhaço carrasco ceifa vidas no asfalto É Fake News em whatsapp, é a caverna de Platão curso de ensinar pescar de quem tem peixe na mão De quem tem sangue na mão Quer seu primeiro milhão? Custa abdicação, após, siga a instrução Os humilhados serão explorados Sua história apagada, direitos cortados Históricos forjados, os trabalhos forçados E aos acordados deixe a corrupção cooptá-los O luxo se tira em manutenção da miséria, relaxa Uma educação lixo mantém em inércia O povo, que opta em estar apto a não apitar Vive marinado com ópio e ódio na jugular