Para frente e para trás Um passo após o outro Os lábios rachados Sol quente e vento gelado
O externo passa A ser interno Gritos não tem som Miragens são reais
Aos poucos se perdendo Nesse cerrado moderno As diferenças não importam O calango da estrada A barata da calçada Sinônimos nessa jornada
Como formigas Que tiveram seu lar destruido Procurando uns aos outros Sem Rumo
Sheiks a reis por montanhas geladas Nunca realmente morremos Esse eco é eterno
Aglomerando-se pela cidade O sol escaldante Nos tornam vitimas De nossos predadores
No cerrado moderno Nada é eterno Tente não evaporar Seu dia vai chegar
No cerrado moderno Nada é eterno Tente não evaporar Seu dia vai chegar
Ancorado no asfalto Os sentimentos avessos Do homem que virou suco Te transportam para outro lugar
Longe daqui Sem uma gaiola Os pensamentos voam até o mar Onde tudo começou e teremos nosso fim
No cerrado moderno Nada é eterno Tente não evaporar Seu dia vai chegar
No cerrado moderno Nada é eterno Tente não evaporar Seu dia vai chegar
Em navios lotados Ou caminhões quebrados Os pés descalços Séculos não conseguem apagar Hordas e ventos Nos levarão Como sementes voando Somos cultivados em aridez
No cerrado moderno Nada é eterno Tente não evaporar Seu dia vai chegar
No cerrado moderno Nada é eterno Tente não evaporar Seu dia vai chegar
No cerrado moderno Nada é eterno Tente não evaporar Seu dia vai chegar
No cerrado moderno Nada é eterno Tente não evaporar Seu dia vai chegar
No cerrado moderno Nada é eterno Tente não evaporar Seu dia vai chegar
No cerrado moderno Nada é eterno Tente não evaporar Seu dia vai chegar