Profanage

Louca

Profanage


Sentado sobre a fria lĂĄpide daquele tĂșmulo,
No cemitério,
Durante a fria noite de outono,
Não havendo niguém mais lå,
LĂĄgrimas rolavam de seu rosto,
Pålido e gélido.
A lua refletia nos seus olhos,
Com um pedaço de pergaminho nas mãos,
Olha para o céu,
Olha para o pergaminho,
Tentando achar um jeito mais fĂĄcil de se despedir,
O fim havia chegado,
Um pedaço ja escrito do pergaminho dizia;
“ApĂłs tantas injĂșrias, nada fiz.
Pois minha vingança seria, lenta, eterna, e mais perversa do que ele poderia imaginar”
E entĂŁo descobri que a lĂĄpide sobre a qual estava sentado,
Era de seu ex-namorado.

“Tantas vezes eu quis me afastar,
Mas vocĂȘ esteve sempre tĂŁo perto,
Nunca quis que vocĂȘ fosse minha vĂ­tima,
Mas nĂŁo tive escolha,
Eu nunca consegui me controlar...
voce sabia sobre mim"

"VocĂȘ me troxe flores,
Rosas vermelhas,
Fiquei imprecionada,
Vi uma carta, abri e li.”

“Deseperada, olhei nos seus olhos,
E disse palavras que lhe causaram dor,
Tentei ficar calma,
Mas vocĂȘ deu um sorriso tĂŁo debochado.
Aquele que vi vocĂȘ dar Ă s minhas costas.
Me despedi, e fui embora.”

“Todos os dias seguintes foram de intensa dor,
Sozinha, começei a elouquecer.
E louca fiquei.
Alguns anos depois fiquei sabendo de sua morte,
A morte que eu provoquei”

Compositor: Leonardo Bussolo

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