Preto no Branco

Eu Sou a Voz

Preto no Branco


Eu sou a voz que clama
Eu sou o povo sofredor
O grito de socorro
Eu sou a voz do povo

Eu vou olhando para o céu
De lå vem solução
Derrama por favor
Porque aqui embaixo o amor jĂĄ esfriou

Pandemia, Guerra Fria dentro da televisĂŁo
Na favela a gente sofre Sem saĂșde e sem educação
Preconceito e política Dividiu uma nação
E a pureza da criança Enterrada no caixão
Quem precisa nĂŁo tem pĂŁo
Quem precisa nĂŁo tem pĂŁo
Quem tem pĂŁo nĂŁo dividiu
A verdade do Brasil

Nem sĂł de pĂŁo viverĂĄ o homem
Mas a palavra pode transformar
O coração é a terra fértil
Tem que regar para germinar
O amor Ă© a fonte precisamos praticar
E parar de tanta hipocrisia
Porque o remédio é amar
E parar de tanta hipocrisia
Porque o remédio é amar

Barulhos ecoam do alto do morro, sĂŁo tiros, ruĂ­dos, gritos de socorro
Lobato que trouxe a EugĂȘnia pra noiz, racismo velado a mente Albatroz
Fugir Ă© impossĂ­vel com a alma sangrando
Grades invisíveis, o amor esfriando, plantaram em nós essa falsa esperança
E deram um but em nossas lembranças
Kichute no pĂ© e a inocĂȘncia no peito, no chĂŁo de cascalho tĂŽ daquele jeito
ajuda empurrar que sĂł pega no tranco e ache a simetria entre os nulos e os brancos
Eu ouço choro das tia e os ronco das almas vazias
na esperança de que a påtria amada volte ser gentil como ela foi um dia
Compositor: Lua Freitas Santos (Lua Freitas) (ABRAMUS)Editor: Criarte (ABRAMUS)Publicado em 2020 (06/Nov) e lançado em 2020 (10/Nov)ECAD verificado obra #30390737 e fonograma #24482074 em 20/Abr/2024 com dados da UBEM

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