Tomando banho em agonia

Coberto de vergonha

Estas paredes desabam

Só eu a culpar

Pílula após pílula, eu me preparo para a manhã seguinte

Meu corpo se dobra, contorcendo-se de dor

Ninguem esta aqui por mim

Tomando banho em agonia

Coberto de vergonha

Eu ouço a água correndo

Enche a banheira lentamente

Sou pisoteado por pensamentos

Pesado por memórias

Eu deito minha cabeça quieta, dando boas-vindas a um sono infinito

Meu sacrifício por você

Um ciclo interminável de dor

Ainda consciente, estou paralisado

Olhos bem abertos, olhando sem rumo

Água começa a encher o chão

Subindo lentamente, tão poeticamente

Eu começo a engasgar, isso é o que eu anseio

Eu sou masoquista, no meu sangue eu tomo banho

Afogando-me em meu próprio ódio de mim mesmo

Eu posso sentir meus pulmões quando eles começam a falhar

Tomando banho em agonia

Coberto de vergonha

Este fardo de viver nunca parece ter fim

Enquanto coloco meu corpo e pego a mão do diabo

Nesta água benta

Nesta câmara de pecado

Nasceu na sujeira

Eu morro sozinho