Porto Carreiro
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Fandango Galponeiro

Porto Carreiro


FANDANGO GALPONEIRO
ZÉ ARAUJO E TIO NANATO
ABRE A PORTEIRA MARIANO QUE O JUVENCIO VEM MAMAU
AMANHECEU DANDO GAITAÇO NO RANCHO DO VENCESLAU
DIZ QUE LA DE MADRUGADA ESTRANHARO OS PATACUERO
FURARO O FOLE DA GAITA E DERO UM TIRO NO CANDIEIRO

GOSTO DE FANDANGO E FARRA E DO CANTAR DAS NAZARENAS
E DO GOSTO DE BATON DOS BEIÇOS DE UMA MORENA

E O BUCHINCHO PEGOU MARCANDO A LAÇO E BORDOADA
MULHER PULANDO A JANELA, OUTRAS DE SAIA RASGADA
ZÉ VÉIO TAVA NA BRIGA CABOCLO DA MAO PESADA
DESGUAMPO TREZ PATACUERO A MURRO E A CANSILADA

GOSTO DE FANDANGO.....................................................................

GRITOU O DONO DO RANCHO TERMINOU A CONFUZÃO
OS MORTO AJEITEM NUM CANTO, PRA NÃO CAUSAR MA IMPRESSÃO
OS MACHUCADO APROVEITEM, TEM SALMORA NA GAMÉLA
PRA ESTANCAR VEIA ATORADA CARVÃO COM SEBO DE VELA

GOSTO DE FANDANGO......................................................................

E O BAILE DE AGORA EM DIANTE VAMO DANÇAR DEVAGAR
ARRESPEITA DEFUNTO MORTO E ESPRITO RUIM SE ACALMA
RANCHO NÃO TEM MAIS PAREDE NÃO PRECISA NEM CANDIEIRO
A LUA CLAREIA A SALA DE UM FANDANGO GALPONEIRO

Compositores: Joao Altivo Araujo (Jose Araujo), Joao Fortunato Nunes Reis (Tio Nanato)
ECAD: Obra #239209

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