Ai que encanto de menina Que menina não sonhou Ganhar buquê de rosas Comer maçã do amor Ter cheiro de Étel sábado Para o poeta moço danar-se a cantor
Ai que doce, que delírio Que martírio que é o prazer O que faz feliz de noite De manhã fará sofrer Com as marcas do corpo que hão de ficar E com as da mente que irão desaparecer
Quando o sonho chegou cedo O seu medo aumentou Veio um tal casamenteiro E um mancebo promissor Que lhe fazia carinhosas juras E, sem querer, trazia dor.
O dia desesperado A igreja, o altar A menina que calava A cidade a falar Nem esperou notícia ruim Correu, partiu, sem se encontrar
Enfeite na cabeça, cabeça da moça torta Vai mato, vai mato Vai clarabóia de mata sem lua É o lodo no solado, é o salto já partido O vestido rasgado O futuro marido que não virá 2x
Cachoeira, água fria Madrugada, Rio do Sul Ventania, moça voa Nem adia a ver o derradeiro azul
Enfeite na cabeça, cabeça da moça torta Vai mato, vai mato Vai clarabóia de mata sem lua É o lodo no solado, é o salto já partido O vestido rasgado O futuro marido que não virá 2x
Cachoeira, água fria Madrugada, Rio do Sul Ventania, moça voa Nem adia a ver o derradeiro azul