Picassos Falsos
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Carne e Osso

Picassos Falsos


Você é minha cadeia enjaulado fico preso no seu corpo
Você me caça em suas teias como seu escravo
Selvagem não me canso
Pra que fugir me entregar é a única saída
Como seu escravo me perdi na sua selva
O meu coração o meu coração preso nessa cela abre as pernas
Da sua paixão
O mundo anda mal mas sou eu que não presto
Sou resto
De uma idéia
De uma nova rebeldia
O povo dessa selva se balança de alegria
Vejo a tristeza se encharcar de euforia
Bamba balança balança suas rédeas querem o meu leite o suor das minhas tetas
Você me encontrou e fechou todas as portas bebe do meu leite do suor das minhas tetas.
O meu coração o meu coração preso nessa cela abre as pernas
Da sua paixão
Enquanto feras estão soltas você me tortura a cada carência
E a cada violento arranhão
Se pensa que isso é paixão esqueça
Certas coisas não se sentem só no coração
Será que alguém entende o meu amor
Você deve compreender o meu estranho jeito
De ser demente escravo do seu corpo
Ou também acha esse o meu maior defeito?
O meu coração o meu coração preso nessa cela abre as pernas
Da sua paixão

Compositores: Abilio Azambuja Rodrigues Filho (Abilio), Humberto Francisco Leite Martins (Humberto Effe), Carlos Henrique Magalhaes Marques (Caica), Luiz Gustavo Correa Silva (Luiz Gustavo)
ECAD: Obra #15280

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