É a velocidade dos carros na rua Dilacerando cérebros e queimando máquinas Computador chegando, a inteligência indo embora Porque de hora em hora nasce mais um homem
E o caos devora mais um homem 2x <INTRO>
Serei as suas mãos e todos seus caprichos Serei os seus delírios nos dias de febre Serei a sua corda quando o chão fugir E no apocalipse a corda no pescoço Porque de hora em hora cai um homem no poço
E o caos devora mais um homem 2x
São as chaminés soltando as fumaças É o avanço do concreto arranhando o céu São grades na janela com medo da rua E o medo da rua morando dentro de casa São os nordestinos saindo de sua terra E os viadutos morada da comunidade E ali embaixo vai nascer um homem
E o caos devora mais um homem 2x
São os verdes campos e suas paisagens Imagens demais para os olhos do homem Que se enche de tudo e vai para a cidade E que quando chega dá de cara com a morte E reclama da sorte quando tinha as flores (e se pergunta:) Por que de hora em hora nasce mais um homem?
É pro caos matar a sua fome E o caos devora mais um homem