Eu recordo-me ainda não faz muito tempo Que cego de amor ouvi dos lábios teus Leva-me contigo que serei honesta Te respeitarei eu juro por deus
Suas amiguinhas morrendo de inveja Ao vê-la sair daquele lugar Ainda diziam que Deus te acompanhe De mulher vulgar vai virar madame Faça o impossível para não voltar
O caminho honrado é cheio de espinho Todo meu esforço foi tempo perdido Pau que nasce torto sempre morre torto
E você não soube ter um só marido Quem já conheceu a casa dos prazeres Não consegue mesmo ser uma senhora Volta novamente para seu lugar Onde muitos homens vão para comprar A felicidade por algumas horas
E quando chegar a velha morada Pra se desculpar diga que eu não presto Pouco me importa se você mentir Eu sei muito bem o quanto sou honesto Por isso lhe mostro a porta da rua Esqueça que este lar lhe pertenceu Mesmo lhe amando me sinto obrigado Vê-la voltando ao mundo do pecado Pra vender o corpo aonde sempre vendeu
Compositores: Alcino Alves de Freitas (Alcino Alves), Jose Dercidio dos Santos (Praense) ECAD: Obra #1518141 Fonograma #10873383